dezembro 20, 2015

EDUSP aprova publicação da coleção IMAGENS DAS MULHERES adaptado da tese de Isabelle Anchieta


A CARTA CHEGOU!! Trazendo a mais aguardada e sonhada confirmação pelos correios. A EDUSP, editora da Universidade de São Paulo APROVOU os livros da coleção adaptada de minha tese de doutorado. "IMAGENS DAS MULHERES: uma sociogênese da humanização no Ocidente Moderno" dividida em 3 obras: 1) Bruxas e Tupinambás; 2) Maria e Maria Madalena e 3) Stars. É REAL!! Junto a carta o parecer do comitê editorial dizendo: "Em extenso trabalho de campo, a autora faz uma vigorosa imersão nas imagens com o intuito de perceber as origens sociais do processo de individualização e humanização da mulher no Ocidente". No item em apontavam as deficiências, dizem: "Não vejo aspectos negativos na obra". Uauuu!! A maior e mais prestigiosa editora no campo acadêmico não me pedindo uma sequer alteração. Me belisca??!!! Agora tenho de adequar as normas e pedir a autorização do uso das imagens. Um prazo de 6 meses, que espero fazer em menos tempo. FELIZ é pouco pra dizer o que sinto agora!!! É o coroamento de todo o esforço e o sentido correto do conhecimento: ser público. Meu Deus, é muito presente para uma pessoa só. E olha que tenho mais uma novidade BOA, esperando confirmação....suspense, rs.

julho 23, 2015

"Portal Imprensa" destaca IpopBrasil

"Vem aí o BBB da Política", segundo jornal Estado de Minas


Jornal Estado de Minas destaca Ipop Brasil chamando-o de "Big Brother da Política". Em um trecho dizem: "O Brasil está prestes a conhecer um novo formato de reality show em que o debate político, que geralmente passa longe do dia a dia de competidores monitorados por telespectadores, será a estrela principal". Confiram toda a matéria nas bancas e no link abaixo:
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/07/12/interna_politica,667497/o-big-brother-da-politica.shtml

Portal "Minas Inova" destaca entre os projetos inovadores no estado o IpopBrasil, Confira reportagem de Giuliano Le Senechal:

Eu e Arminda


No relançamento dos livros "Metrópole e Cultura" (prêmio Jabuti) e "Embalagem do Sistema" de Maria Arminda na Livraria Cultura ‪#‎sp‬. Dia de reencontrar colegas e amigos no ambiente que mais gosto em SP. Além, claro, de prestigiar minha eterna orientadora e amiga.

"Reality show político quer incitar participação popular". É o título da matéria de da jornalista Alinne Andrade veiculada no Jornal Agora.



LEIA A ÍNTEGRA: http://bit.ly/1RAiZcs

Entrevista ao portal Vírgula da Uol, para falar sobre a importância de Rita Lee na cultura brasileira. por Juliana Tozzi.

IpopBrasil: "1º reality de política" no programa Mundo Político TV Assembléia


Brasil Post, destaca em seu noticiário o IpopBrasil e enfatiza trajetória de engajamento social dos organizadores. Confira:

Lançamos o IpopBrasil: 1º reality show de política com pessoas comuns


Lecionando na USP na pós-graduação de História


Lecionando na pós-graduação de História e Cultura da USP. Um grande sonho realizado: ser professora convidada de uma casa que tanto respeito. Dia especial com pessoas que admiro me assistindo. Nas imagens estou recebendo o carinho e apoio da minha eterna orientadora e pró-reitora da USP Maria Arminda e do professor José Jobson após a classe— em USP





Promo: "Por trás do Espelho" série documental adaptada da tese "Imagens da Mulher no Ocidente Moderno"


Adaptação da Tese "Imagens da Mulher" é selecionada pelo PIC DOCS 2015 BTVP

Greats news !! The thesis "Women's Images in the West Modern" can turn into a documentary series for TV. The International Training Program Documentaries, PIC DOC 2015 organized by BTVP (Brazilian TV Producers) and under the direction of founder of the Sunny Side of the Doc, Yves Jeanneau (France), selected from hundreds of entries only 10 projects. And among them is the proposal for the adaptation of my thesis to the TV. Will do a workshop with these projects because they believe in the potential of internationalization them. Cool no? Imagine the thesis on screen! Would be the realization of a great dream after this long research.
A summary......
IMAGES OF WOMEN IN THE MODERN WEST
LOG-LINE
Researcher along a number of countries to tell the Social History of the Image of Women in the Modern West, from the s photos. XV to the present. A blockbuster that combines contemporary images with different animation features.
EPISODES: 52 minutes each.
SYNOPSIS
With a screenplay adapted from the doctoral thesis of sociologist and professor at USP, Isabelle Anchieta, the documentary series brings modern social history of women's images sec. XV today. The result of eight years of field research abroad through the archives of the German Library, Switzerland, Europe museums Hollywood studios documentary that will follow with the researcher as woodcuts, fine arts, photography and cinema created stereotypes of women. Using a series of digital animation features 3D graphics, mergers and panoramic images of the countries visited, the recorded series dynamism and creativity in every episode.
Awards:
• International: Young Sociologist by global competition organized by ISA / UNESCO, 2014.
• Academic Distinction USP, 2014 _ The thesis received the academic distinction in banking composed by Fernando Novais; Lilia Schwarcz, Massimo Canevacci, Maria Arminda Arruda Birth and Fernando Martins.
Como notícia!! A tese da mulher q imagens no ocidente moderno ja pode virar um docimentário série de TV. O programa de treinamento residency documentários, PIC DOC 2015 organizado pelos produtores brasileiros btvp (TV) e sob a direção do fundador do sol lado do doc, Yves Jeanneau (França), Escolhido de centenas de entradas só 10 projectos. E entre eles está a proposta para a adaptação do TCC para a TV. Vai fazer um workshop com esses projetos porque eles acreditam no potencial de internacionalização. Legal não? Imagine a tese na tela! Seria a realização de um grande sonho depois deste longo da investigação.
Um resumo......

Imagens de mulheres no ocidente moderna

Log-line
Pesquisador em alguns países para contar a história social da imagem da mulher moderna no ocidente, da s fotos. XV para o presente. Um Blockbuster que colija contemporânea com imagens diferentes características de animação.
Episódios: 52 minutos cada.

Sinopse
Com um roteiro adaptado a tese de doutoramento do sociólogo e professor da USP, Isabelle Anchieta, a série docimentário moderna traz história social das mulheres imagens do sec. XV hoje. O resultado de oito anos de pesquisa de campo no exterior através do arquivo da biblioteca da Alemanha, Suíça, Europa Museus Hollywood Studios docimentário que seguirá com o pesquisador como woodcuts, belas artes, fotografia e cinema criado estereótipos de mulheres. Usando uma série de animação digital possui 3 d, gráficos e imagens fusões panorâmica dos países visitados, a série gravada dinamismo e criatividade em todos os episódios.

Prêmios:
• Internacional: Jovens Sociólogo pela concorrência mundial organizado pela UNESCO, 2014. / Isa

• Distinção acadêmica USP, 2014 _ a tese de receber a distinção acadêmica na banca composta por Fernando Novais; Lilia Schwarcz, massimo canevacci, Maria Arminda Arruda Nascimento e Fernando Martins.
Caros, criei a CultDocs: uma produtora de conteúdos especializada em séries documentais e longas direcionada para emissoras de TV. Temos como objetivo promover o intercâmbio criativo e qualificado entre jovens doutores em ciências sociais e profissionais experientes do Cinema e da TV. Nosso diferencial estará na produção de conteúdo reflexivo com estética cinematográfica. Acreditamos que bons conteúdos não precisam ser morosos para serem profundos e que há um público carente e ávido por uma programação desafiadora na TV. Nosso lema é "que todos entendam e que os eruditos respeitem". Se ficou curioso e quer conhecer, acesse:
http://www.cultdocs.com


Caros amigos  divulgo a entrevista que concedi sobre a tese em razão da comemoração do dia Internacional da Mulher no programa "Brasil das Gerais" com a Roberta Zampetti. Foi uma delícia, espero que tb gostem.


outubro 14, 2014

Agência de notícias da USP destaca a distinção recebida pela tese "Imagens da mulher no Ocidente Moderno" e faz um belo resumo do longo trabalho. Obrigada Marina Yakawa, ótima síntese.



outubro 02, 2014

Pesquisadora recebe distinção pela USP na defesa da tese “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno”



Com a tese “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno” a pesquisadora mineira Isabelle De Melo Anchieta recebeu distinção acadêmica por unanimidade em uma banca composta pelo historiador e professor emérito Fernando Novais, a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz, o antropólogo italiano Massimo Canevacci e os sociólogos Ferdinando Martins e Maria Arminda do Nascimento Arruda pela USP, em 16 de setembro. Na fala final a pró-reitora de extensão e cultura da USP e orientadora da tese, Maria Arminda afirmou: "a pesquisa da Isabelle é de vanguarda. Pós-gênero. Ela é corajosa, valente e nas mais de 300 bancas que estive nunca vi nada igual". 
O reconhecimento trata-se de uma excepcionalidade, já que a Universidade de São Paulo aprovou norma impedindo a distinção das teses. Desde então, o doutorando era apenas aprovado(a) ou reprovado(a). A banca, entretanto, conferiu a candidata a distinção através de um parecer na ata afirmando: “A banca, por unanimidade, destaca a originalidade, o escopo da pesquisa, bem como a sua realização. Sublinha ainda o desempenho da defesa. A banca aprova, pois, a tese com distinção e recomenda a sua publicação".  Além dessa quebra de protocolo da banca, o público protagonizou outra: os aplausos no fim da defesa.
A mineira conquistou também nesse ano outro feito inédito, foi a única brasileira selecionada entre os 8 finalistas na Competição Mundial Jovens Sociólogos promovido pela ISA (Associação Internacional de Sociologia), em parceria com a UNESCO. Isabelle viajou ao Japão em julho para receber o prêmio e apresentar o seu artigo, quando também recebeu elogios da banca examinadora. A professora Ph.D. Emma Porio, executiva da Associação Internacional de Sociologia, disse após a apresentação de Isabelle, "é muito novo o que está dizendo, você propõe uma abertura de mentalidade que há tempos não vejo nos Congressos Internacionais".
Isabelle propõe um neologismo denominado “individumanização” que combina individualismo e humanização. Segundo a pesquisadora foi “a conjugação entre esses dois processos sociais aparentemente contraditórios e que se revelaram interligados durante a pesquisa que denominei “individumanização”. Um termo que nos possibilita entender essa engenhosa dinâmica social que gradativamente amplia os processos sociais de individualização na medida em que aumentam as oportunidades de comunicar nossas particularidades _ humanizando-nos. Assim, contrariando todas as previsões, essa tendência se deu por meio da aceleração da individualização. Conformação que não produziu, como se esperava, o isolamento social (o homo clausus), mas tem ativado uma nova forma de socialização, vínculos, disputas, solidariedades e trocas. Fatos que podem indicar uma nova tendência global nas relações humanas; uma nova forma de identificação e integração, que tem curiosamente como motriz a aceleração da individualização”.
As recentes conquistas da belo-horizontina são fruto de suas pesquisas dedicadas a História Social da Imagem. Tema ao qual se dedica há 8 anos, realizando viagens ao exterior para conhecer pessoalmente as imagens em panfletos noticiosos, manuscritos, quadros e mosaicos. Isabelle visitou conventos, museus e bibliotecas na Itália, França, Espanha, Inglaterra, Suíça, Alemanha, Turquia (Istambul) e Estados Unidos.  “Me dei conta que percebi coisas “novas” no contato direto com as imagens. Em todas as análises há, por assim dizer, conexões inéditas. Por exemplo, demonstro a mútua contaminação entre as imagens das bruxas e das índias tupinambás canibais. No volume dedicado a Maria e Maria Madalena revelo os efeitos imprevistos gerados pela imagem da Virgem Maria ao empurrar as mulheres pobres para a prostituição. Algumas delas serão as primeiras pessoas que não pertenciam a um estrato social elevado a terem um retrato público realizado por grandes artistas da época, ascendendo simbólica e economicamente. Por isso, localizo as cortesãs como as primeiras a entrarem na modernidade, antes mesmo da chegada da modernidade. Irei também conectar as freiras possessas dos conventos a imagem de Maria Madalena. Imitando a suposta prostituta bíblica elas passam de endiabradas a santas por meio dos exorcismos espetaculares e, por fim, demonstro como se dá a formação do estereótipo personalizado e transgressivo das Stars de Hollywood”.     
Isabelle conclui que as mulheres sempre tiveram poder sobre suas imagens. Contrapondo-se a ideia corrente de que o marco dessa autonomia seja a auto-representação e produção de imagens pelas mulheres, a partir do sec. XVII. A pesquisadora também propõe na conclusão dois neologismos. Polimagens e Individumanização.
O primeiro remete a ideia de que uma imagem contém várias imagens que a precedem. Trabalhando com séries, a pesquisadora revela o diálogo entre as imagens, demonstrando as continuidades, sobrevivências e parciais rupturas entre as imagens na longa duração histórica. Para ela a imagem nunca é o ponto zero, elas se citam e se contaminam, estabelecendo diálogos que lhe são próprios.
O segundo, neologismo é segundo ela um processo em curso onde persiste a questão levantada em sua conclusão: “estamos sendo conduzidos a um nível de integração social mais ampliado? Ou será esse mais um ideal contemporâneo? Conseguiremos estabelecer identificações recíprocas mais estendidas, ultrapassando a diferença sexual, as origens e as nacionalidades? Será que esse processo pode conduzir a uma maior pacificação com a configuração de certa unidade humana? Sabemos que há uma série de “travas” persistentes. O preconceito racial, as diferenças entre homens e mulheres, entre etnias e culturas, as desigualdades econômicas e as separações entre os grupos são realidades do nosso tempo.
No entanto, apesar de tantos impedimentos ao processo de “individumanização”, já podemos perceber a emergência de uma nova imagem pública no séc. XXI: a face humana. O rosto tornou-se simultaneamente o símbolo de nossa singularidade e integração à humanidade. Tem papel central, “talvez o mais central”, para a identidade-eu e para a sociabilidade. Vale lembrar que o rosto é um atributo exclusivamente humano. Nenhum outro animal desenvolveu a diferenciação a esse nível. Ele permite que nos identifiquemos mutuamente, mesmo durante nosso processo de envelhecimento. É como se nosso aparato biológico corroborasse para uma segunda natureza_ a social. A dependência do olhar alheio para a nossa existência no singular.O rosto também é a imagem recorrente usada pelas organizações não governamentais dedicadas aos direitos humanos para fazer circular suas propostas nas redes. No subtexto, reivindica-se o direto de todos a uma face humana, independentemente do sexo, cor, idade, etnia e religião. Mesmo a ideia de mulher tende a integrar-se à ideia da unidade humana. As imagens do séc. XXI as vinculam mais a um humanismo prático _associado ao direito_ do que a um feminismo reiterativo”.  

Jornalista e professora

            Isabelle Anchieta possui também mestrado em Comunicação pela UFMG e graduação em jornalismo pela PUC Minas, recebendo o prêmio de Destaque Acadêmico do curso. Como jornalista foi âncora da Rede Globo Minas em Divinópolis e repórter de documentários pela Rede Minas/ TV Cultura.
Em 2008 recebeu prêmio nacional de Jornalismo pelo Rumos Itaú Cultural como professora de Jornalismo Cultural. Tem dois livros publicados “Sete Propostas para o Jornalismo Cultural” (2009) e “Mapeamento do Jornalismo Cultural no Brasil” (2008).  A pesquisadora é também colaboradora das revistas Sociologia e Mente e Cérebro da Scientific American. Seus artigos[1] sobre jornalismo são adotados em disciplinas nas universidades de língua portuguesa como a Universidade de Coimbra, a Universidade da Madeira e a Universidade de Nova de Lisboa, em Portugal e também na Universidade Lusófona, em Cabo Verde.

Isabelle De Melo Anchieta
Email: isabelleanchieta@gmail.com; cel: (031) 9923-1312



[1] Com destaque para a adoção dos artigos: “Jornalismo cultural: por uma formação que produza o encontro da clareza do jornalismo com a densidade e a complexidade da cultura” (artigo premiado pelo Rumos Itaú Cultural, 2008); “A defesa de uma nova objetividade jornalística: a intersubjetividade”(2007); “A notícia como forma de conhecimento segundo Robert Park (2007); “O paradoxal estatuto do conhecimento jornalístico”(2012).