abril 25, 2009

Mônica Waldvogel e Isabelle Anchieta debatem a pesquisa "A Quarta Mulher"


Mônica Waldvogel e Isabelle Anchieta

Tive o privilégio, ontem (24/04/09), de ter minha pesquisa sobre as imagens da mulher (A Quarta Mulher) como alvo do olhar e da análise precisa e inteligente de uma das jornalistas mais importantes do país, Mônica Waldvogel. Mônica destacou a importância e a urgência de se discutir o tema, pois julga atrasada a crítica da mídia e do gênero no Brasil se comparado a outros países. Ao entrar nas questões levantadas pela pesquisa, Mônica enfatizou que as pessoas cometem um erro ao dizer "homem de hoje e mulher de hoje, colocando plural onde não precisa (homens) e singular onde é impossível (mulher)". 
O debate, que se estendeu por mais de uma hora, contou com a participação de quarenta pessoas no espaço da Academia de Idéias, em Belo Horizonte. Em um clima descontraído interagimos com os participantes, que, diga-se de passagem, eram pessoas interessantíssimas, que contribuíram para construir um momento rico e raro na compreensão da imagem da mulher.
Ontem foi, realmente, um grande momento: pela simpatia e inteligência da Mônica (características marcadas por suas considerações sensataz e ricas) e pela curiosidade dos convidados sobre a jornalista e sobre a pesquisa. Destes momentos que funcionam como catalizadores em nossas vidas, nos animam a prosseguir, a acreditar no passo para frente e na obstinada vontade de realizar algo significativo (mesmo que isso se dê a duras penas, e como!).
Foi um dia revelador.
A cada dia e acontecimento como esse confio no significado e na importância social da minha pesquisa. E, quanto mais percebo que a pesquisa pode contribuir para que as mulheres e os homens compreendam os significados das imagens e de suas experiências concretas no mundo, mais sinto realizar-se o propósito de minha vida. Hoje sei que essa pesquisa é o meu propósito e se ela adquire um sentido maior do que o meu interesse pelo assunto, isso potencializa ainda mais a minha realização pessoal. Estou feliz, me sinto útil.
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"Essa é a verdadeira alegria na vida, ser útil a um objetivo que você reconhece como grande" George Bernard Shaw
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>>JORNAL O TEMPO: O encontro foi repercutido em vídeo e texto pelo site do Jornal "O Tempo" clique aqui para ver
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