Jornalista: Lilian Monteiro; Fotógrafo: Renato Weill
julho 08, 2008
julho 02, 2008
NoivaS do Cordeiro: uma história real de preconceito e solidariedade entre mulheres de uma comunidade rural de Minas Gerais
Foto: Beto Novaes/EM
Mais de 200 mulheres unidas por um sentido de vida coletiva que está além de qualquer formalismo, ideal político ou religioso. Um estar junto alicerçado em sentimentos raros e incomuns nos dias de hoje: o respeito mútuo; a solidariedade e essa palavra de luxo, o amor. Vivem em uma comunidade rural, tão perto e tão longe de Belo Horizonte: Noiva do Cordeiro, em Belo Vale, região Central de Minas, a 100 km da capital mineira.
Mas, essa vida organizada pelo “amor” tornou-se (sem que tivessem essa intenção) um modo revolucionário de se viver. Estas mulheres incomodaram profundamente pessoas habituadas as regras, aos dogmas, a desconfiança, a violência e ao desamor. Tanto que a comunidade que surgiu no sec. XIX foi por muito tempo isolada de outras pelo preconceito. Taxadas de prostitutas e com o agravante de não adotarem o catolicismo como religião e o casamento como regra elas sofreram, injustamente, uma série de constrangimentos.
No entanto, enganam-se os que acreditam na ingenuidade das “moças da roça”; articuladas e sabedoras de seus direitos essas belas mulheres viraram o jogo. Criaram uma associação; receberam a primeira escola de informática da zona rural de MG e hoje vendem os produtos artesanais que fabricam para lojas da região.
Quem "deu a ver" essa história foi o jornalista Gustavo Werneck em reportagem para o jornal Estado de Minas. Dela tomou conhecimento um colega e grande diretor de TV Alfredo Alves. Sensibilizado Alfredo resolveu contar a história dessas mulheres em um vídeo que foi ao ar pela GNT no dia 26/06/08. Um documentário que concilia um apurado senso estético e poético em sua edição, narração da escritora Lya Luft e depoimentos que nos fazem repensar o modo de vida que adotamos viver.
>>>>Para assistir parte do documentário clique aqui
Mais de 200 mulheres unidas por um sentido de vida coletiva que está além de qualquer formalismo, ideal político ou religioso. Um estar junto alicerçado em sentimentos raros e incomuns nos dias de hoje: o respeito mútuo; a solidariedade e essa palavra de luxo, o amor. Vivem em uma comunidade rural, tão perto e tão longe de Belo Horizonte: Noiva do Cordeiro, em Belo Vale, região Central de Minas, a 100 km da capital mineira.
Mas, essa vida organizada pelo “amor” tornou-se (sem que tivessem essa intenção) um modo revolucionário de se viver. Estas mulheres incomodaram profundamente pessoas habituadas as regras, aos dogmas, a desconfiança, a violência e ao desamor. Tanto que a comunidade que surgiu no sec. XIX foi por muito tempo isolada de outras pelo preconceito. Taxadas de prostitutas e com o agravante de não adotarem o catolicismo como religião e o casamento como regra elas sofreram, injustamente, uma série de constrangimentos.
No entanto, enganam-se os que acreditam na ingenuidade das “moças da roça”; articuladas e sabedoras de seus direitos essas belas mulheres viraram o jogo. Criaram uma associação; receberam a primeira escola de informática da zona rural de MG e hoje vendem os produtos artesanais que fabricam para lojas da região.
Quem "deu a ver" essa história foi o jornalista Gustavo Werneck em reportagem para o jornal Estado de Minas. Dela tomou conhecimento um colega e grande diretor de TV Alfredo Alves. Sensibilizado Alfredo resolveu contar a história dessas mulheres em um vídeo que foi ao ar pela GNT no dia 26/06/08. Um documentário que concilia um apurado senso estético e poético em sua edição, narração da escritora Lya Luft e depoimentos que nos fazem repensar o modo de vida que adotamos viver.
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