Sobre


Isabelle Anchieta é doutora em Sociologia pela USP, mestre em Comunicação Social e jornalista. Recebeu distinção acadêmica em sua defesa de tese pela USP; prêmio como jornalista cultural pelo Rumos Itaú Cultural e prêmio como “jovem socióloga brasileira” pela Associação Internacional de Sociologia (ISA), com apoio da Unesco. Autora da trilogia “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno”/Edusp, vencedora do prêmio Abeu 2020. A professora.  Foi colaboradora das revistas "Sociologia" e "Mente e Cérebro" da Scientific American. Graduou-se na PUC onde recebeu o título de "Destaque Acadêmico" do curso de Jornalismo. Foi apresentadora e editora do Jornal da Rede Globo Minas, repórter de documentários pela Rede Minas e colaboradora do jorna Estadão.


“Uma vez entendi que para se compreender alguém seria preciso conhecer a sua paixão. Pois tudo muda, a vida é inconstância e não permanência, mas a nossa paixão se repete. Ela é essa linha do bordado da nossa vida que liga o nosso passado ao nosso presente e a única forma de alinhavar esse traço tênue que define o nosso rosto.

 

A minha paixão? O conhecimento. Os livros. A pesquisa. A escrita. O ensino. As artes visuais. Processos que se alimentam em uma envolvente espiral que pode me absorver prazerosamente por horas, dias, anos. Quando estou fazendo uma dessas atividades sinto que estou realizando o que tinha que ser e encontrei um raro parceiro afetivo que me incentiva e me ajuda a realizar essa paixão definidora_ o que explica em grande medida a força do nosso elo.

Por isso, posso dizer que o que me distingue é esse trabalho de tessitura, esse bordado sem fim da teia de interações humanas que tanto me fascina. Uma rede que amalgama sentimentos, arte, mesquinharias, angústias e esperanças. Uma teia que recomponho alegremente, como uma bordadeira de histórias, ora jornalista, ora socióloga.

 

CRONOLOGIA


1997 _2001 _ Graduou-se em Jornalismo pela PUC-MG. Recebeu prêmio de Destaque Acadêmico do Curso. Realizou uma série de grandes reportagens com meninos de rua, presidiários, moradores de favelas e integrantes do MST. Os trabalhos foram publicados na forma de reportagens nos Jornais Hoje em Dia e Estado de Minas e reunidos em uma revista no TCC, intitulada “Vertigem”, recebendo conceito A.

2001-2002 _ Tornou-se repórter do Jornal BDMG/Rede Minas, retratando as cidades Mineiras. Em seu último trabalho refez o caminho de Guimarães Rosa no sertão mineiro em uma grande reportagem comemorativa.

2001 _ Tem sua primeira experiência acadêmica substituindo a professora Eleonora Bastos Horta _ que a incentivou a seguir carreira acadêmica e dentro do jornalismo econômico. Leciona Economia brasileira para o curso de Jornalismo na PUC.

2002_ É convidada para palestrar na Universidade Fadom/Pitágoras em Divinópolis a convite de seu também ex-professor Jalver Bethônico sobre a revista de reportagens Vertigem.

> Recebe então convite para lecionar na Instituição como professora do curso de jornalismo.

> É homenageada pela primeira turma de Jornalismo como turma Isabelle Anchieta com placa comemorativa da turma inaugural. É eleita por meio de avaliação institucional a melhor professora da Instituição


2002 _ 2004 _ Torna-se âncora e editora chefe da filial da Rede Globo em Divinópolis.


2004 _ Ingressa Mestrado em Comunicação UFMG com o trabalho: Jornalismo no Interior.

2005 - Cria a primeira disciplina do Brasil voltada ao Jornalismo no Interior.

2006 _ Leciona Universidade Fumec Belo Horizonte


2007 _ Leciona na Universidade Newton de Paiva


2008 _ Recebe Prêmio Nacional Rumos Itaú Cultural como Professora de Jornalismo Cultural
_Publica o livro "Mapeamento do Jornalismo Cultural no Brasil" (Ed: Itaú Cultural, 2008).

2008_ _ Faz sua primeira palestra internacional na Universidade de Madrid, apresentando dois de seus artigos. Conhece o sociólogo francês Gilles Lipovetsky e estabelecem desde então uma amizade acadêmica.


2009 _ Publica o livro "Sete propostas para o Jornalismo Cultural" (Ed: Miró, 2009).

_ Seus artigos[1] sobre jornalismo são adotados em disciplinas nas universidades de língua portuguesa como a Universidade de Coimbra, a Universidade da Madeira e a Universidade de Nova de Lisboa, em Portugal e também na Universidade Lusófona, em Cabo Verde.
[1] Com destaque para a adoção dos artigos: “Jornalismo cultural: por uma formação que produza o encontro da clareza do jornalismo com a densidade e a complexidade da cultura” (artigo premiado pelo Rumos Itaú Cultural, 2008); “A defesa de uma nova objetividade jornalística: a intersubjetividade”(2007); “A notícia como forma de conhecimento segundo Robert Park (2007); “O paradoxal estatuto do conhecimento jornalístico”(2012).

_ Realiza Mini-Curso na Academia de Ideias sobre sua pesquisa de Imagens da Mulher com medição da jornalista Mônica Waldvogel.

_ Concede entrevista no programa Saia Justa (GNT) sobre sua. > Tenho Vídeo da entrevista

_ Conhece o argentino Juan José Pino no avião a caminho da entrevista para o GNT.



2010 _ Ingressa Doutorado na Universidade de São Paulo (USP) sendo orientada por Maria Arminda Arruda do Nascimento.


2010- 2014 _ Realiza uma série de pesquisas de campo nos museus da Europa e EUA. Vive fora do país durante 2 anos.


2010-2012_Lecina no curso de Jornalismo da Universidade Mackenzie, SP

2011 _ Casa-se com o argentino Juan José Pino no dia 14/07.


2014 _ Recebe o prêmio na Competição Mundial Jovens Sociólogos promovido pela Associação Internacional de Sociologia e Unesco, sendo a única brasileira entre 8 jovens doutores selecionados.Isabelle viajou ao Japão em julho para receber o prêmio e apresentar o seu artigo, quando recebeu elogios da banca examinadora. A professora Ph.D. Emma Porio, executiva da Associação Internacional de Sociologia, disse após a apresentação  "é muito novo o que a pesquisadora está dizendo, você propõe uma abertura de mentalidade que há tempos não vejo nos Congressos Internacionais".


2014_ Recebe distinção acadêmica na defesa de sua tese: Imagens da Mulher no Ocidente Moderno. Na banca estavam o historiador e professor emérito Fernando Novais, a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz, o antropólogo italiano Massimo Canevacci e os sociólogos Ferdinando Martins e Maria Arminda do Nascimento Arruda pela USP. Na fala final a pró-reitora de extensão e cultura da USP e orientadora da tese, Maria Arminda afirmou: "a pesquisa da Isabelle é de vanguarda. Pós-gênero. Nas mais de 300 bancas que estive nunca vi nada igual". O reconhecimento trata-se de uma excepcionalidade, já que a Universidade de São Paulo aprovou norma impedindo a distinção das teses. A banca, entretanto, conferiu a candidata a distinção através de um parecer na ata afirmando: “A banca, por unanimidade, destaca a originalidade, o escopo da pesquisa, bem como a sua realização. Sublinha ainda o desempenho da defesa. A banca aprova, pois, a tese com distinção e recomenda a sua publicação".

_ Convidada a dar aulas na USP no departamento de História Contemporânea.

2019_ dez. Lança a trilogia Imagens da Mulher no Ocidente Moderno pela Edusp na Livraria da Vila, Lorena, Sâo Paulo, com participação de Lília Schwarcz, Maria Arminda do Nascimnto Arruda e Mônica Waldvogel .

2020_ março. Lança o livro no Palácio das Artes, Belo Horizonte.

2020- nov. A trilogia Imagens da Mulher no Ocidente vence prêmio ABEU, na categoria Ciências Sociais 

2022- A trilogia está em sua quarta edição

2022_ A professora engaja-se em pesquisa de campo para o novo livro sobre Joana d'Arc e Maria Quitéria. 




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