novembro 29, 2011

BRUXAS> "As bruxas e as faces do feminino", artigo na revista Mente e Cérebro

Caros,

Já nas bancas um artigo que escrevi para edição de dezembro da Revista Mente e Cérebro (Scientific American). Com o título: "As bruxas e as faces do feminino". Nele discuto a vinculação das mulheres com as práticas pagãs. Dentre elas as Tupinambás Antropófagas brasileiras - representadas em xilogravuras de artistas europeus e que influenciaram a iconografia das bruxas do séc. XV e XVI na Europa, na transição da Idade Média para o Renascimento. Erotismo, exotismo e temor marcam esse imaginário feminino. O artigo é um trecho da minha tese de doutoramento,
Confiram,

novembro 21, 2011

JORNALISMO E CONHECIMENTO> O paradoxal estatuto do conhecimento jornalístico: entre a desconsideração e o protagonismo do saber produzido pelas notícias nas sociedades modernas


Caros, 
Acabo de publicar um artigo na Revista Intercom _ Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, Vol. 34, No 2. Eles disponibilizaram o texto na íntegra. Abaixo o resumo e o link. Estou muito contente com essa publicação em especial. Primeiro pela respeitabilidade, a revista é Qualis A pela Capes e segundo por manter meu vínculo - eterno - com o Jornalismo e sua reflexão. O que devo tanto a meus alunos e nosso vivo debate em sala e também ao que de bom tem sido feito pela imprensa e por jornalistas brasileiros.


"O paradoxal estatuto do conhecimento jornalístico: entre a desconsideração e o protagonismo do saber produzido pelas notícias nas sociedades modernas"
Isabelle Anchieta

Resumo

O conhecimento jornalístico produz um debate paradoxal: por um lado é a forma mais adequada de conhecer o presente e os fatos distantes tornando-se central nas sociedades modernas; por outro é tido como um conhecimento insuficiente, fragmentado e ideologicamente comprometido sobre realidade social. Neste artigo questionaremos: qual é, afinal, o estatuto do conhecimento jornalístico nas sociedades modernas? Iremos inserir a discussão no contexto da crise das narrativas e da ciência como verdade. Seus efeitos atingem o jornalismo de forma particular e instauram um dilema: se ele não pode legitimar-se em sua cientificidade estaria assim mais próximo do conhecimento do senso comum? Para tanto iremos comparar duas perspectivas teóricas fundadoras sobre o conhecimento noticioso: a do alemão Tobias Peucer, no século 17, e do americano Robert Park, no século 20. Nessa comparação nos interessa observar o que muda, mas especialmente o que permanece nas práticas noticiosas para, enfim, compor um ethos do conhecimento jornalístico.


http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/rbcc/article/view/6504/5575
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