fevereiro 13, 2009

Sobre os indutores do prazer e da beleza


“Encha sua vida com tantas experiências de alegria e paixão quanto você humanamente possa. Comece com uma experiência e construa a partir dela” Márcia Wieder

Induzir. Instigar, convidar os sentidos, o corpo. O que chamo de indutores do prazer e da beleza nada mais são do que os pequenos objetos, gestos, ocasiões de que nos cercamos para termos experiências breves e transformadoras, que configuram, em sua constância, a beleza em nós (no que somos e no que nos cerca). As flores sobre a mesa. O ritual de tomar café. Ler o jornal do dia. O encontro com os amigos após o trabalho. Regar as plantas. Galopar. Nadar no "Rio Grande". Ver o entardecer da varanda. Ler um livro com calma e prazer na cama. Um vinho. Um jantar. Um belo vestido. A maquiagem. Um toque de quem amamos, um olhar demorado... Uma paisagem: as montanhas, o mar (o mar...). A casa limpa, perfumada. Cortinas de vuol dançando ao vento. Música. Essas pequenas coisas de que devemos nos cercar, que nada tem de ostentatórias ou artificiais, mas necessárias para produzir a beleza e prazer a nossa volta e em nós. Simbiose alegre...

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3 comentários:

Milson Veloso disse...

A beleza está na capacidade de ver a vida, em seus detalhes, com os olhos cheios de poesia. A cada palavra sua escrita minha estima por ti aumenta. Lindo texto.

Ricardo Malagoli disse...

Se realmente perdemos a habilidade narrativa, como você citou numa postagem passada relembrando Walter Benjamin, eu não sei.

Mas posso dizer, sem dúvida alguma, que você a mantém absolutamente viva.

Abraços.

Anônimo disse...

Querida Isabelle,

Que texto mais lindo...

A grandeza da vida está na simplicidade dos detalhes...

" Sempre fica um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas..."

beijos, saudades de suas aulas...

Bruna.