A primeira vez que entendi o significado da perda, da morte foi quando uma professora de português, chamada Regina, levou para a sala um som e colocou uma música para tocar. A fita velha, o som baixo, chiado, uniu-se a profundidade do que era dito. Senti a perda, mesmo que ainda não tivesse vivenciado nenhuma. Ontem essa música tocou dentro de mim novamente, agora não foi preciso imaginar a perda. O dia mais triste da minha vida. "Oh pedaço de mim, o metade amputada de mim, leva os teus sinais que saudade é o pior castigo".
"Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus"
(Chico Buarque)
5 comentários:
Isabelle, conheça o blog que desenvolvi para o Diretório Acadêmico de Comunicação Social da Newton (DA Ação Integrada).
Leia o brilhante artigo escrito pelo nosso colega Eduardo Sabino, aluno de Relações Públicas:
http://da-acaointegrada.blogspot.com/
Oie! Passei aqui pra dar uma espiadinha. Tô adorando o blogger e as aulas de tv(ta conseguindo fazer milagre. Vc é um doce!
beijos
Rubiana
Aluna 7ºpe
chico buarque é genio . .
parabens pelo post...
vi uns videos de isabelle anchieta...
meu deus to num blog de uma pessoa famosaaaaaa...
parabens pelo blog...
primeira vez minha aki xD~
ótimo domingo
e tá convidad a vir
no meu viow..
www.bagageirodocurioso.spaceblog.com.br
abraço e serás bm vind ká!
No mistério do sem -fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.
(Cecília Meirelles)
Um beijo...e força!
Bem,
não sei o que houve, mas queria dizer que também já ouvi essa música em mim e mesmo mesmo com o tempo passando, ela continua tocando. Há dias em que toca mais forte e dias que toca menos, mas sempre toca. O importante é que outras melodias tocarão também, mais alegres e quem sabe muito mais bonitas.Vale à pena cantar também.
Beijos e abraços.
Luz!
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