Em um contexto em que se discute o fim da necessidade da formação superior do jornalista venho aqui fazer o caminho inverso. Tentarei demonstrar quais as razões que justificam não o fim das exigências, mas a sua consolidação e intensificação. O jornalismo é, sim, uma área de conhecimento específico que possui decisiva importância sobre as dinâmicas sociais em que está inserido. Por isso, tem uma responsabilidade acrescida sobre a emancipação ou não dos sujeitos e da sociedade. E, como toda profissão que possui tal responsabilidade social, o jornalismo deve vir acompanhado de três elementos fundamentais: formação de qualidade, liberdade de expressão e limites ao exercício dessa liberdade. É nesse sentido que devemos nos empenhar em legitimar o lugar de um comunicador autorizado capaz de realizar as operações técnicas e éticas próprias à profissão e dignas de uma sociedade democrática. O caminho contrário, a sua deslegitimação, parece servir apenas aos interesses de pessoas que se favorecem da ignorância social e da despolitização dos cidadãos.
>>O artigo completo está disponível no site do Observatório da Imprensa:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=527DAC001
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>> Ou no site do Sindicatos dos Jornalistas de Minas Gerais
Um comentário:
Interessante a comparação feita com um profissional da sáude.De fato, ninguém realizaria uma operação com um médico que não tivesse diploma. Da mesma forma não deveria, sequer, sendo bem radical, existir esse debate sobre a dispensa do diploma no curso de Jornalismo. Afinal, ninguém gostaria de ser enganado com notícias deturpadas, de pessoas que não estudaram as técnicas necessárias e indispensáveis a um jornalismo de qualidade e a um profissional da informação.
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