O dramaturgo escandinavo Henrik Ibsen sentencia com essa frase a sina dos homens "presos" a condição de serem livres. Livres de qualquer dogma; norma e de todo o tipo de coerção e poder. Um espírito livre, movido pelo que possue de mais sublime. Age por um amor incondicional à vida no que ela possui de mais banal e transcendente (e nas passagens de uma forma a outra). Admira com espanto seus pensamentos e ama homens e mulheres com convicções e coragem - por mais diferentes que sejam das suas, desde que autenticas, pulsantes.
Trata-se de um homem condenado a incompreensão. Será expulso, pois suas palavras incomodam a ordem vigente. Será humilhado, pois sua voz toca zonas esquecidas e que querem ser esquecidas. A verdade ecoa em seus pulmões. Solidão. É obrigado a ter apenas sua companhia "preso" a seu espírito livre. Vaga. Mas, feliz, com uma força que nenhum outro seria capaz de experimentar. Esses, que protegem-se da chuva, dos trovões. Ele, ao contrário dança. Cada trovão alimenta sua alma sedenta de energia. Rodopia com os sons que ora imagina para se combinar aos seus movimentos. Em um silêncio cheio de ritmo e batidas ele é capaz de sentir o corpo, a leveza, a força: unidas. Nada poderá fazer com que ele perca o passo, nem os tombos que por ora o fazem sofrer. Eis, que a tristeza inspira um poema. Eis que sua dor o dá gana para denunciar os hipócritas, os fracos, os covardes. Para eles não haverá piedade. Eis a força dessa voz doce e forte de uma verdade amorosa e libertadora.
Isabelle Anchieta
Trata-se de um homem condenado a incompreensão. Será expulso, pois suas palavras incomodam a ordem vigente. Será humilhado, pois sua voz toca zonas esquecidas e que querem ser esquecidas. A verdade ecoa em seus pulmões. Solidão. É obrigado a ter apenas sua companhia "preso" a seu espírito livre. Vaga. Mas, feliz, com uma força que nenhum outro seria capaz de experimentar. Esses, que protegem-se da chuva, dos trovões. Ele, ao contrário dança. Cada trovão alimenta sua alma sedenta de energia. Rodopia com os sons que ora imagina para se combinar aos seus movimentos. Em um silêncio cheio de ritmo e batidas ele é capaz de sentir o corpo, a leveza, a força: unidas. Nada poderá fazer com que ele perca o passo, nem os tombos que por ora o fazem sofrer. Eis, que a tristeza inspira um poema. Eis que sua dor o dá gana para denunciar os hipócritas, os fracos, os covardes. Para eles não haverá piedade. Eis a força dessa voz doce e forte de uma verdade amorosa e libertadora.
Isabelle Anchieta
2 comentários:
Isabelle,
Tudo joia? Aqui quem escreve é o Felipe e a Tarsila, seus alunos na FUMEC. A principio gostariamos de dizer que as aulas ministradas por você e, ainda mais, a convivência, foram excelentes dentro da perspectiva de um novo enfoque comunicacional. Estamos muito tristes pela situação que se estabeleceu dentro da própria universidade, mas, como você mesmo colocou, "o homem mais forte que há no mundo é o que está mais só". Não até que ponto está só, mas pode contar conosco a qualquer momento. Queriamos, caso queira, que disponibilizasse o seu e-mai e seu telefone, para que no futuro - espero que próximo - possamos dialogar a respeito do projeto do Blog. Temos novas ideias e gostariamos de seu auxílio no projeto, tendo em vista que ele tornaria imconcebível sem sua ajuda acadêmica.
Agradecemos desde já e desejamos-lhe sorte e plenitude.
Abraços dos seus ex-alunos
Felipe Aguiar e Tarsila Costa
Se puder, envie o e-mail no endereço
ruabrasil500@gmail.com
Abraços
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