julho 07, 2016

Quando as mulheres falam, eles escutam?

CULTURA DE ESTUPRO EM DEBATE TV ASSEMBLÉIA



‪#‎CULTURADOESTUPRO‬ . SEGUNDO BLOCO

Caras (os) divulgo entrevista abordando a violência contra a mulher que concedi para a TV Assembléia ao lado das jornalistas Elisiane Lara e Nina Gazire. Apesar de apresentarmos posições discordantes o debate foi propositivo. Os demais blocos do programa no link:

http://www.almg.gov.br/acompanhe/tv_assembleia/videos/index.html?idVideo=1068152&cat=91

Contrato assinado com Edusp para publicar a trilogia Imagens da Mulher no Ocidente

Depois de uma amistosa negociação, enfim, assinando o contrato para a publicação da trilogia com a editora EDUSP. A coleção é adaptada de minha tese "Imagens da Mulher no Ocidente Moderno". A trilogia será dividida da seguinte forma: 1) Bruxas e tupinambás canibais; 2) Maria e Maria Madalena, 3) Stars de Hollywood.
Para quem não sabe da pesquisa um resumo abaixo:

“Imagens da Mulher no Ociedente” é o resultado de 8 anos de pesquisa e investigações, em várias partes do mundo, como tema de tese de doutoramento de Isabelle Anchieta pela USP. Uma obra com mais de 700 páginas que refaz a história da mulher no Ocidente, desde o séc. XV ao XX, por meio de xilogravuras, pinturas, esculturas, fotografias e pelo cinema. O trabalho foi premiado pela USP com distinção acadêmica e também recebeu prêmio internacional pela Associação de Sociologia com apoio da UNESCO devido a originalidade da abordagem.
A adaptação da obra para publicação foi aprovada por comitê da editora EDUSP. Segundo avaliação da parecerista externa da editora, especializada no tema, não há obra que abarque um período tão extenso, considerando, por essa razão, o empreendimento inédito não só no país como no exterior. Resumindo a obra da seguinte maneira:
"Em extenso trabalho de campo a autora faz uma vigorosa imersão nas imagens com o intuito de perceber as origens sociais do processo de individualização e humanização da mulher no Ocidente. O trabalho mostra a intertextualidade de vários produtos culturais (pinturas, esculturas, panfletos e filmes). Destaco a discussão sobre as disputas por reconhecimento que, segundo a autora, conduz a uma crescente individualização e humanização das imagens, mostrando a importância das visualidades na instauração de novas formas de organização e integração social (...) Quanto ao texto, o trabalho está muito bem escrito, o que é raro".

A pesquisadora demonstra como as imagens dialogam para além do tempo e espaço, se misturando e perpetuam-se em uma série de intervisualidades. É nesse sentido que a pesquisadora chama as imagens de “polimagens”, considerando que cada imagem contém em si uma série infinita de outras imagens. Uma obra que dá também relevo as imagens da mulher no Brasil, demonstrando não só uma assimilação passiva as imagens que vieram da Europa e América do Norte, mas um protagonismo das imagens nacionais e sua influência sobre as imagens que circulam no Ocidente. Assim, mais do que uma colonização, a pesquisa revela uma mútua contaminação entre essas imagens _ achados, esses, destacados pelos historiadores Fernando Novais e Lilia Schawrcz.
A obra desenvolve também outro conceito teórico original para pensar as pessoas para além das suas estereotipias: a “individumanização”. Um processo social e histórico que tende segundo a socióloga colocar em relevo as trajetórias individuais, mais do que o gênero, a cor e a etnia. Nesse sentido o trabalho foi qualificado pela pró-reitora de cultura da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, como um trabalho de vanguarda.
O objetivo primordial de sua publicação é dar acesso a um conteúdo qualificado, histórico e sociológico no sentido de oferecer uma outra mirada sobre a questão da mulher para além do debate de gênero. O pós-gênero.
A divulgação de trabalhos de pesquisa como este é uma forma de criar uma ponte entre a produção de conhecimento e a sociedade. Propiciando a oportunidade de acessar um saber científico que deveria ter como finalidade o público amplo.

Mendigando o calor da nossa individumanização

INDIVIDUMANIZAÇÃO. É preciso estar além dessas categorias. O que se deve aprender é que somos simultaneamente particulares e universais. Únicos, mas compartilhamos algo em comum: a nossa humanidade. Essa, sim, deveria ser a linha que nos entrelaça e não as perigosas categorias intermediárias que criamos para nos classificar mutuamente. Classe; burguesia; pobres; ricos; fascistas; feministas; mendigos; imigrantes; negros; brancos; esquerda; direita; coxinhas e petralhas. Digo “perigosas” porque servem sobretudo para desumanizar os “outros” e assim justificar o ódio e mesmo o extermínio alheio.
É necessário conhecer, se aproximar, antes de classificar. O conhecimento (em sentido amplo e estrito) é o melhor martelo contra as pedras dos preconceitos. O único capaz de promover um novo arranjo social que poderá ser caracterizado por uma maior tolerância social em relação as escolhas de cada um. Um novo humanismo. Resultado das pretensões, cada vez mais particularizadas, por reconhecimento. Percebendo assim que, quanto mais caminhamos no sentido da subjetivação, mais promovemos a solidariedade em relação ao outro e as suas particularidades. Por isso, propus (em minha tese de doutoramento) o neologismo que une as duas noções, aparentemente inconciliáveis, em uma só palavra: individumanização.
Para continuar lendo acesse o link:







maio 17, 2016

Análise _ É o fim da cordialidade tupiniquim? Ou apenas a outra face do canibalismo nacional? Análise política para Estadão

POLÍTICA no BRASIL. Caros, compartilho análise que publiquei no jornal Estado de São Paulo. No texto reflito sobre a mudança de postura (e mentalidade) dos brasileiros em relação à participação política, inclusive com tons acentuados de agressividade.
Pergunto: seria, então, o fim da cordialidade tupiniquim? Ou apenas a outra face do canibalismo nacional?
A íntegra no link:

abril 07, 2016

CRISE POLÍTICA NO BRASIL em debate na REDE MINAS/ TV CULTURA


O cientista político Eduardo Martins, a socióloga e jornalista Isabelle Anchieta e os jornalistas Guilherme Ibraim e Carlos Barroso. Com apresentação de Ruth Pereira Soares

dezembro 20, 2015

EDUSP aprova publicação da coleção IMAGENS DAS MULHERES adaptado da tese de Isabelle Anchieta


A CARTA CHEGOU!! Trazendo a mais aguardada e sonhada confirmação pelos correios. A EDUSP, editora da Universidade de São Paulo APROVOU os livros da coleção adaptada de minha tese de doutorado. "IMAGENS DAS MULHERES: uma sociogênese da humanização no Ocidente Moderno" dividida em 3 obras: 1) Bruxas e Tupinambás; 2) Maria e Maria Madalena e 3) Stars. É REAL!! Junto a carta o parecer do comitê editorial dizendo: "Em extenso trabalho de campo, a autora faz uma vigorosa imersão nas imagens com o intuito de perceber as origens sociais do processo de individualização e humanização da mulher no Ocidente". No item em apontavam as deficiências, dizem: "Não vejo aspectos negativos na obra". Uauuu!! A maior e mais prestigiosa editora no campo acadêmico não me pedindo uma sequer alteração. Me belisca??!!! Agora tenho de adequar as normas e pedir a autorização do uso das imagens. Um prazo de 6 meses, que espero fazer em menos tempo. FELIZ é pouco pra dizer o que sinto agora!!! É o coroamento de todo o esforço e o sentido correto do conhecimento: ser público. Meu Deus, é muito presente para uma pessoa só. E olha que tenho mais uma novidade BOA, esperando confirmação....suspense, rs.

julho 23, 2015

"Portal Imprensa" destaca IpopBrasil

"Vem aí o BBB da Política", segundo jornal Estado de Minas


Jornal Estado de Minas destaca Ipop Brasil chamando-o de "Big Brother da Política". Em um trecho dizem: "O Brasil está prestes a conhecer um novo formato de reality show em que o debate político, que geralmente passa longe do dia a dia de competidores monitorados por telespectadores, será a estrela principal". Confiram toda a matéria nas bancas e no link abaixo:
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/07/12/interna_politica,667497/o-big-brother-da-politica.shtml

Portal "Minas Inova" destaca entre os projetos inovadores no estado o IpopBrasil, Confira reportagem de Giuliano Le Senechal:

Eu e Arminda


No relançamento dos livros "Metrópole e Cultura" (prêmio Jabuti) e "Embalagem do Sistema" de Maria Arminda na Livraria Cultura ‪#‎sp‬. Dia de reencontrar colegas e amigos no ambiente que mais gosto em SP. Além, claro, de prestigiar minha eterna orientadora e amiga.

"Reality show político quer incitar participação popular". É o título da matéria de da jornalista Alinne Andrade veiculada no Jornal Agora.



LEIA A ÍNTEGRA: http://bit.ly/1RAiZcs

Entrevista ao portal Vírgula da Uol, para falar sobre a importância de Rita Lee na cultura brasileira. por Juliana Tozzi.

IpopBrasil: "1º reality de política" no programa Mundo Político TV Assembléia


Brasil Post, destaca em seu noticiário o IpopBrasil e enfatiza trajetória de engajamento social dos organizadores. Confira: